Sexualidade e Juventudes


Introdução:

A sexualidade é "uma energia que nos motiva a procurar amor, contacto, ternura e intimidade, que se integra no modo como nos sentimos, movemos, tocamos e somos tocados, é ser-se sensual e ao mesmo tempo sexual; ela influencia pensamentos, sentimentos, ações e interações e, por isso, influencia também a nossa saúde física e mental" (OMS, 1992).

A Sexualidade é um termo amplamente abrangente que engloba inúmeros fatores e dificilmente se encaixa em uma definição única e absoluta.

Teoricamente, a sexualidade assim como a conhecemos, inicia-se juntamente à puberdade ou adolescência, o que deve ocorrer por volta dos 12 anos de idade (Art. 2º - ECA). Entretanto, em prática, sabemos que não se configura exatamente desta forma.

Como orientadora de aprendizagem, percebo que o tema gera muitas dúvidas nos jovens, dúvidas essas que nem sempre são esclarecidas, por isso entendo a importância de trabalhar um tema tão abrangente a partir, também, do ponto de vista deles- de suas dúvidas.


Tarefa:

Tendo em vista a abrangência do tema, os jovens terão que produzir um vídeo, de até três (3) com suas dúvidas, chegando num consenso no grupo.

Para isso, o vídeo deverá ser planejado e executado nos dias de aprendizagem, tendo o auxílio da orientadora.


Processo:

Formar grupos de até cinco (5) jovens.

                Conversar entre o grupo a respeito das dúvidas de cada um.

                Pesquisa material, se achar necessário.

                Planejar a execução da tarefa, ou seja, o vídeo.


Fontes de Informação:

https://www.infoescola.com/sexualidade/o-que-e-sexualidade/

http://www.adolescencia.org.br/site-pt-br/sexualidade

https://www.todamateria.com.br/o-que-e-sexualidade/

https://amenteemaravilhosa.com.br/voce-sabe-sexualidade/


Avaliação:

A avaliação será processual, isto é, durante o desenvolvimento da atividade, tendo em vista que "avaliação processual é sinônimo de avaliação formativa ou contínua, ela indica a prática de examinar a aprendizagem ao longo das atividades realizadas em sala de aula: produções, comentários, apresentações, criações e trabalhos em grupos. "Isso faz a diferença porque é o elo entre o ensino e a aprendizagem e torna o docente corresponsável pelo processo", afirma Benigna Villas Boas, professora da Universidade de Brasília (UnB) e autora de, entre outros livros, Virando a Escola do Avesso por Meio da Avaliação (144 págs., Ed. Papirus, tel. 11/ 2125-3900). "


Conclusão:

Essa tarefa, após ser cumprida, além de atingir os objetivos previstos, serve como base para reflexão sobre o tema e como é visto, vivido e debatido em nossa sociedade.


Créditos:
  • Barbosa, A. & Gomes-Pedro,J. (2000) Sexualidade. Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
  • López, F. & Fuertes, A. (1999). Para compreender a sexualidade. Lisboa, Associação para o Planeamento da Família
  • Epstein, Debbie, O’Flynn, Sarah e Telford, David (2002). Innocence and Experience: Paradoxes in sexuality and education. In Diane Richardson e Steven Seidman (Eds.), Handbook of Lesbian and Gay Studies (pp. 271-311). Thousand Oaks, CA: Sage.
  • Louro, Guacira Lopes (2004). Um corpo estranho: Ensaios sobre sexualidade e Teoria Queer. Belo Horizonte: Autêntica Editores.
  • McCarn, Susan R. e Fassinger, Ruth E. (1996). “Revisioning sexual minority identity formation: A new model of lesbian identity and its implications for counseling and research”, The Counseling Psychologist, 24 (3), 508-534.
  • Menezes, Isabel (1990). O desenvolvimento psicossexual. In Bártolo Paiva Campos (Org.), Psicologia do desenvolvimento e educação de jovens (pp. 139-182). Lisboa: Universidade Aberta.
  • Santos, Ana Cristina (2002). Sexualidades politizadas: Ativismo nas áreas da AIDS e da orientação sexual em Portugal. Cadernos Saúde Pública, 18 (3), 595-611.
  • Stoer, Stephen e Magalhães, António (2005). A diferença somos nós: A gestão da mudança social e as políticas educativas e sociais. Porto: Edições Afrontamento – “Colecção Ciências da Educação” – número 21.